Com a queda da temperatura, doenças respiratórias se tornam mais frequentes: saiba como prevenir e tratar

A queda das temperaturas, somada ao aumento da umidade e à exposição a ambientes fechados, favorece o surgimento e agravamento de diversas doenças respiratórias. Segundo o otorrinolaringologista Dr. Sandro Torres, credenciado à União Médica, “os quadros respiratórios altos, que atingem principalmente nariz, garganta e ouvidos, se tornam muito mais frequentes neste período”.
O especialista explica que, embora muitas dessas doenças tenham sintomas parecidos, o tratamento varia bastante conforme a causa. “Temos os quadros alérgicos, como a rinite, que se agravam por conta da exposição a ácaros presentes em roupas guardadas, poeira domiciliar e maior tempo em ambientes fechados. Já os resfriados são infecções virais leves, e a gripe, causada principalmente pelo vírus Influenza, tende a ser mais intensa, com febre alta, dor no corpo e risco de complicações como sinusite, otite e até pneumonia”, destaca Dr. Sandro.
Entendendo os sintomas: quando procurar ajuda
Entre os sinais mais comuns das doenças respiratórias nesta época estão: congestão nasal, espirros, coriza, dor de garganta, tosse, febre e dor de cabeça. No entanto, é importante ficar atento às particularidades de cada quadro.
“Os sintomas alérgicos geralmente não vêm acompanhados de febre ou dor no corpo. Já os resfriados apresentam sintomas leves, e as gripes costumam ser mais severas e debilitantes. O uso indiscriminado de medicamentos, como antialérgicos, em casos de infecção viral, pode piorar o quadro, pois dificulta a eliminação da secreção nasal”, alerta o médico.
Ele reforça ainda que, diante de qualquer sinal de agravamento ou persistência dos sintomas, é fundamental procurar um otorrinolaringologista. “Só uma avaliação clínica é capaz de diferenciar corretamente as condições e indicar o tratamento mais adequado”, enfatiza.
Principais doenças respiratórias do outono e inverno:
Rinite alérgica: desencadeada por poeira, ácaros e mudanças bruscas de temperatura.
Sinusite: inflamação dos seios da face, pode ser viral, bacteriana ou alérgica.
Amigdalite: inflamação das amígdalas, que pode ser viral ou bacteriana.
Otite: inflamação ou infecção no ouvido, comum em crianças.
Resfriados e gripes: causados por vírus, com sintomas variados e intensidade diferente.
Crises de asma, bronquites e pneumonias: doenças que também se intensificam no frio.
Para evitar essas doenças, Dr. Sandro orienta medidas simples, porém eficazes:
Mantenha os ambientes bem ventilados e limpos;
Lave roupas guardadas por muito tempo antes de usar;
Evite locais com aglomerações, principalmente se estiver com sintomas;
Hidrate-se com frequência e mantenha uma alimentação equilibrada;
Use umidificadores de ar quando o ambiente estiver muito seco;
Evite o uso de medicamentos sem orientação médica.
Atenção redobrada com crianças e idosos
Públicos mais vulneráveis, como crianças pequenas e idosos, merecem atenção especial. “Nesses grupos, as complicações são mais frequentes e os quadros podem evoluir rapidamente. Por isso, o acompanhamento médico é ainda mais importante”, orienta o especialista.
Para quem já tem doenças respiratórias crônicas, como rinite, asma ou sinusite, manter o acompanhamento com o otorrinolaringologista durante o outono e o inverno é fundamental para evitar crises.
Ao notar sinais persistentes como dor de garganta, obstrução nasal, febre ou dor de ouvido, a recomendação é clara: “Procure um otorrino. O diagnóstico precoce permite um tratamento eficaz e evita complicações mais graves”, conclui Dr. Sandro.
A rede União Médica conta com profissionais qualificados e estrutura completa para atendimento em otorrinolaringologia, garantindo cuidado integral à saúde dos pacientes em todas as estações do ano.